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Em nossos estudos sobre as linhas gerais da eclesiologia dos Padres da Igreja, dividimos em três excertos o conteúdo do vocábulo “Eclesiologia”, do Dicionário de Literatura Patrística, organizado por Ângelo Di Bernardino. Na Parte I pas*o que agora damos prosseguimento à última parte da série de textos sobre eclesiologia patrística, referente ao período Os teólogos dos sécu*os IV e V falam da Igreja em um duplo contexto, intimamente coligado: o contexto da vida espiritual, ascética e monástica, e o contexto das questões trinitárias, cristológicas e pneumatológicas. No Oriente cristão do período pós-niceno a eclesiologia conheceu escas*o desenvolvimento dogmático, e permaneceu quase nos mesmos níveis nos quais se encontrava no sécu*o III, visto que os Padres orientais não sentiam a necessidade de elaborar uma doutrina propriamente eclesiológica. Atanásio de Alexandria (cerca de 300-373), por exemplo, em plena continuidade com a teologia pré-nicena, estabelece uma estreita ligação, existente já antes da criação do mundo, entre a Igreja celeste e o Reino escatológico de católica” do símbolo da fé batismal próprio da Igreja hierosolimitana do sécu*o IV. Nessa homilia encontramos a Depois do aumento das conversões ao cristianismo no sécu*o IV, os Padres gregos se preocuparam com o perigo de certa mundanização e superficialidade da vida de muitos neoconvertidos. Por isso, Basílio de Cesareia (cerca de 330-379), além de se esforçar por introduzir o monaquismo na vida eclesial como elemento dinamizador do ideal de santidade, aprofundou o ensinamento paulino da Igreja como corpo de Cristo; nele torna-se eficaz entre os membros daquele corpo a variedade de dons e carismas do Espírito Santo; as comunidades (Cirilo de Alexandria, cerca de 370-444) ou no máximo limitada à graça batismal (Teodoro de Mopsuéstia, cerca de 350-428); outras vezes torna-se extensiva também à vida monástica (Teodoreto de Ciro, cerca de 393-460). João Crisóstomo (cerca de 350-407) será