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Precisamos desenvolver mais o nosso direito de pedir alguma coisa. Costumeiramente nos espantamos com pedidos exagerados de adolescentes para seus pais com um toque quase impositivo: – Pai, eu quero o carro! ou outras tantas possibilidades de exemplos. – Eu sou as*im por que você foi daquele jeito comigo! Etc. Serão mesmos culpados os pais por determinados comportamentos dos filhos? Em exemplos menos exagerados, muitas vezes somos nós quem pedimos o que não merecemos ou cobramos o que não damos. orientação psicológica, sociológica ou religiosa, nos simplifica pensar que só deveríamos pedir o que oferecemos ou fazemos. Afinal, se um superior hierárquico que sempre chega depois do horário estabelecido, e pede a seus subordinados extrema pontualidade incorre em incoerência e para buscarmos agir com máxima integridade, fazer o que se pede, torna-se elemento praticamente obrigatório. Precisamos fazer o exercício diário de pedir o que oferecemos, damos, entregamos. Seja nas relações de trabalho ou nas pessoais, pedir aquilo que se dá, intensifica o pedido e desperta no outro um compromisso informal de reciprocidade. Se quer abraços, procure abraçar; se quer ser ouvido, treine ser bom ouvinte, se quer atenção ofereça atenção. Para terminar, sugiro um pensamento de Buda: – “Não acreditem em nada do que eu digo. Testem por si próprios.” Palestrantes Campeões” e ³”Ser + com Criatividade e inovação”. O que falamos diz um pouco do que somos, as*im como, o que fazemos mostra nossos valores e o nosso “olhar” orienta o que sentimos, falamos e fazemos. Refiro-me ao “olhar” como a forma de enxergar com as lentes dos nossos  paradigmas e preconceitos. Como um cliente de um restaurante de luxo olha o garçom como se este fosse menos do que ele ou um médico que se considera mais especial que o enfermeiro Sugiro resgatarmos o olhar da criança em nós. Aquele que vê na outra criança uma oportunidade de brincar sem distinguir nível